segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Se outros (se) calam, os monárquicos erguem a voz!

1. O PPM exige a demissão imediata do primeiro-ministro. E rejeita veementemente a lógica oportunista que tem caracterizado a ausência de uma posição clara por parte de todos os partidos parlamentares. Por muito menos foi Santana Lopes destituído pelo então Presidente Jorge Sampaio, com o apoio activo do Partido Socialista.

2. Parece hoje evidente que o chefe do Governo da República já não tem condições de credibilidade e de dignidade para se manter no exercício de funções, face à teia de escândalos em que se tem enredado, que dá uma triste imagem do País e das suas instituições democráticas.

3. A promiscuidade entre o poder político e judicial, as cumplicidades entre responsáveis do Estado e sucateiros, a escandaleira manigante entre altos quadros de empresas públicas e governantes, são factores que descredibilizam o chamado «Estado de Direito» e causam alarme público e revolta junto dos cidadãos.

4. São os próprios pilares fundamentais da República que estão em causa, ao constatarmos a absoluta inércia e incapacidade de encontrarem - nomeadamente o próprio Presidente - uma solução credível que nos faça sair do pântano em que se atolou a vida pública. À partida – e numa lógica parlamentar -, essa solução teria de emanar da Assembleia da República, que é para soluções que os deputados foram eleitos.

5. A crise não é circunstancial é, há muito, de valores. Já que os senhores do regime não se entendem, os monárquicos estão disponíveis para ajudar a República, encontrando soluções que, de facto, sirvam a causa pública e o interesse nacional.

6. No ano em que comemora o seu centenário, a República dá de si própria a triste imagem: vai nua!

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